Conto novo no site: Com o novato eu falo depois

Corram: https://www.rafaelpedrosa.com/contos

Sobre o autor…

Queridos seguidores, agora vocês poderão acompanhar o meu trabalho também pelo novo site e fanpage… RafaelPedrosa.com e fb.com/RafaelPedrosaEscritor.

Todas as atualizações sobre o meu primeiro livro – que só sairá do papel graças ao apoio de vocês – estarão lá agora. Assim como vários microcontos semanais, resenhas e contos quinzenais. O site ficou muito legal e espero ver vocês por lá, ok?

 

Até a próxima!

O Fantasma do Sobrado da Capela

O bar estava com uma quantidade razoável de pessoas para uma noite de sexta-feira na capital pernambucana. Uma ou duas mesas sem nenhum grupinho de amigos ou um bebum solitário reclamando dos infortúnios da vida. Eu me chamo Frederico e estou há meia hora esperando meus amigos para a nossa tradicional reunião semanal.

Eu fui avisado. Quer dizer, nós fomos avisados no grupo que o João iria se atrasar. O que não é novidade para mim ou para os caras, mas que irrita da mesma forma. O Agenor disse que estava perto do Plaza, mas isso foi há 15 minutos. O Claudinho deve ter ficado no caminho dando autógrafos para alguma fã de música baiana, elas acreditam piamente que ele é um integrante de uma banda de axé famosa. Sim, ele é alto, forte e anda por aí de calça e camisa regata branca. Lamentável, devo dizer.

O Homem da Praça de Dois Irmãos

O trânsito estava caótico. Guardas e fiscais tentavam colocar ordem na situação, mas falhavam miseravelmente. Passava das onze horas e essa era apenas a primeira surpresa que eu teria naquela noite.

Quando digo surpresa é pelo simples fato de aquele inferno de carros estar ali aquela hora da noite. Quem conhece bem a cidade, e eu posso dizer que me encaixo perfeitamente nesse perfil de morador, sabe que as ruas estão sempre lotadas de carros quase que o tempo inteiro, em especial nos horários de pico. A menos, é claro, que seja algum tipo de feriado ou esteja em período de férias escolares. E era exatamente esse o caso, estávamos na terceira semana de dezembro. Ou seja, não presenciávamos a loucura da véspera do Natal (ainda), e os colégios e faculdades já haviam liberado pelo menos metade dos alunos. Então aquele trânsito todo era, no mínimo, atípico.

Se Conto Ninguém Acredita vai virar livro

Você que acompanha o blog desde o surgimento de Estefano e o seu gato gordo e cinza dois anos atrás, que se surpreendeu com o amor de Alice e que ficou morrendo de medo de passar por uma parada de ônibus e ver uma mulher de amarelo te encarando, seja bem-vindo.

E você, que acabou de chegar (por uma coincidência ou por pura curiosidade) e está louco para conhecer mais sobre as histórias de terror nada peculiares de Rafael Pedrosa, seja também muito bem-vindo.

Este é o universo de Se Conto Ninguém Acredita, um lugar onde histórias sempre tomam um rumo inesperado e quase sempre indesejado (diga-se de passagem).  Um lugar que te fará questionar a própria sanidade e que, graças à parceria entre o autor e a Editora Pandorga ganhará as prateleiras de livrarias por todo o Brasil.

Neste exato momento os contos estão em processo de revisão e adaptação, mas logo logo você poderá se aventurar por eles em um formato novo, e o melhor, vai poder ter eles na sua estante de livros, junto das histórias que você tanto gosta e admira. Mas cá entre nós, você não estava achando que era apenas isso, certo?

Pois nós temos uma surpresa para você. 

Uma história inédita.

Você vai acompanhar a saga de um jovem rapaz na luta para libertar o seu melhor amigo das garras de um demônio. Ele terá que enfrentar medos que nunca imaginou ter, através de um universo surreal onde a loucura e o inexplicável andam de mãos dadas e dialogam com todos os outros contos.

Você está preparado para encarar esse universo e entender de uma vez por todas a conexão entre as histórias?

 

Aguarde novidades.

Meu Conto, Tu Contas #6

Aquela casa lembrava muito a que ele passara a infância com o pai, mas Marcelo sabia que aquele não era um momento para saudosismo, estava ali para cobrar uma dívida.

Meu Conto, Tu Contas #5

O momento certo nunca iria chegar, ele sabia disso melhor do que ninguém. Foi então que Raul aproveitou que estavam jantando sozinhos e falou: “Sofia, acho melhor a gente se divorciar.” 

Meu Conto, Tu Contas #4

O susto foi tão grande que ela precisou de alguns segundos para se situar. Marta sentou-se na cama e olhou para os quatro cantos do quarto e depois para o relógio, eram três da manhã em ponto.

Meu Conto, Tu Contas #3

Depois de ouvir o clique do último cadeado, Pietro percebeu como o silêncio de uma rua às onze da noite podia ser perturbador.

Meu Conto, Tu Contas #2

Mais um solavanco e o elevador finalmente parou. Assustada, ela saiu correndo.